terça-feira, 19 de agosto de 2025

palavras como mistérios
jamais desvendados
palavras tatuadas
no corpo de um estrangeiro 
numa língua que não é a sua
no corpo de um estrangeiro 
com quem te deitas e gozas
palavras afiadas navalhas
e tuas mãos de seda
que nunca as tocam
palavras cacos de vidro
que te parecem espelho

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na academia

a frieza da palavra me toma como uma lâmina de ferro gelado parece vidro porque é frágil mas me permeia como as árvores o vento