escrevo pouco, mas quase não calo a boca
é pela manhãque descubro-lembroos olhos cobertospela maquiagem de ontementão lavo o rostoesfrego os olhosa água geladanos dedos acordandocirculam a pelee revelam-desvelama mulher de ontemna senhora de manhã
a frieza da palavra me toma como uma lâmina de ferro gelado parece vidro porque é frágil mas me permeia como as árvores o vento
Nenhum comentário:
Postar um comentário