sexta-feira, 4 de julho de 2025

é pela manhã
que descubro-lembro
os olhos cobertos
pela maquiagem de ontem
então lavo o rosto
esfrego os olhos
a água gelada
nos dedos acordando
circulam a pele
e revelam-desvelam
a mulher de ontem
na senhora de manhã

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na academia

a frieza da palavra me toma como uma lâmina de ferro gelado parece vidro porque é frágil mas me permeia como as árvores o vento