domingo, 2 de fevereiro de 2025

Adivinho o vendaval
pelas goiabas estateladas pelo chão
pelo desenho do teu corpo
na grama úmida e amassada
pelo vaga-lume que se confunde
no céu noturno e pouco a pouco cravejado
pelos olhos que se adaptam à luz das estrelas

que apesar de tudo
chegam

numerosas

e colocam tudo 
na justa medida

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na academia

a frieza da palavra me toma como uma lâmina de ferro gelado parece vidro porque é frágil mas me permeia como as árvores o vento