escrevo pouco, mas quase não calo a boca
pouco me importa o teu arroz com feijãodo amorminha fome é outranão como mais palavrastuas páginas em brancocomo um prato vazionão me alimentamnem teu silênciome desespera
minha fome é outra
a frieza da palavra me toma como uma lâmina de ferro gelado parece vidro porque é frágil mas me permeia como as árvores o vento
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