sexta-feira, 1 de setembro de 2023

pouco me importa
o teu arroz com feijão
do amor
minha fome é outra
não como mais palavras
tuas páginas em branco
como um prato vazio
não me alimentam
nem teu silêncio
me desespera

minha fome é outra

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na academia

a frieza da palavra me toma como uma lâmina de ferro gelado parece vidro porque é frágil mas me permeia como as árvores o vento