habitar o desconforto
tuas pernas tranças nas minhas
o suor como orvalho na ponta dos teus dedos
fazem de mim um rio à noite em algum lugar
essa neblina que nos cerca e nos cega
inalamos feito fosse fumaça feito fosse
faísca do fósforo que nos beija a pele macia
e imediatamente se apaga
fogo fátuo
nossos lábios entreabertos não
emitem mais do que um grunhido
um burburinho selvagem
eco de algum amor quase vivido
sábado, 8 de julho de 2023
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na academia
a frieza da palavra me toma como uma lâmina de ferro gelado parece vidro porque é frágil mas me permeia como as árvores o vento
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ora thiago falando de frankenstein entro nos teus lábios observo cautelosa a flor que se abre entre meus dedos toco a carne da tua boca des...
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