segunda-feira, 30 de setembro de 2019

o sol se esgota no mar
que
infinito
se atropela na cidade
e meu corpo
à beira mar
inquieto
como aves
invisíveis
as ondas quebrantam em meu corpo pelas ruas
cimentadas de suor e angústia
e a noite chega
soturna como ave de rapina

Nenhum comentário:

Postar um comentário

na academia

a frieza da palavra me toma como uma lâmina de ferro gelado parece vidro porque é frágil mas me permeia como as árvores o vento